Uma MAV q não me impede de viver!!!


Não preciso de um rostinho de Barbie... só quero viver...

11/04/2017 12:54

Não  preciso de um rostinho de Barbie, só quero viver...

Essa foi a manchete da matéria realizada pela jornalista Talita, sobre a minha vida para a Gazeta do Povo... a matéria foi publicada duas vezes porque na sua primeira publicação ela ficou entre as mais lidas, então recebeu, ou recebemos,  a honraria de ser postada novamente...

Eu não imaginei que essa reportagem repercutiria como repercutiu... tb não imaginava que a mesma reportagem pudesse fazer surtir reações tão diversas... Confesso, fiquei impressionada...

Alguns leitores já me conheciam... outros já haviam dividido um voo comigo... outros tinham me visto em um posto de gasolina ou num hotel... alguns tinham visto algo do blog... mas para a maioria a Luzinha aqui era nova aos seus olhos... 

E dessa maioria que nunca tinha me visto surgiram dezenas de comentários, que só confirmam que todos somos diferentes em pensamentos e ações... que todos somos diferentes em sentimentos e condutas...

Quando comecei  ler os comentários fiquei super emocionada com mensagens de incentivo, com palavras de carinho e até mesmo de admiração... mas como nem tudo são flores, logo deparei-me com um post que dizia: “Mas se tivesse não iria reclamar né??? Kkkkkkk” (referindo-se ao rostinho de Barbie que eu falei no início)... um outro dizendo: “vai arrumar essa lata”... um com algo assim: “Só a cara que funciona???”...  e o pior de todos, que não posso transcrever porque usava palavras que não gostaria de repetir...  baixo calão é pouco... mas que foi o que, certamente, mais me ofendeu... 

Como é engraçado, entre tantas pessoas do bem, tantas pessoas de bom coração, sempre há alguém querendo magoar, ferir, humilhar, ou simplesmente, chamar atenção...  mas o mais interessante de tudo isso, foi que mesmo humilhada, magoada e  ferida,  eu me senti amparada, acarinhada, abraçada... e sabe por que???

Porque depois dos despautérios que já relatei fiquei meio sem saber o que fazer... não queria responder, mas não queria me calar... foi quando resolvi reler os comentários e eles já haviam recebido dezenas de respostas... respostas quentes, fortes e fervorosas de pessoas que mesmo sem me conhecer me pegaram no colo e me protegeram do mal... Sim, foi essa a sensação que tive quando desconhecidos surgiram em minha defesa... surgiram em defesa do bom senso, da humanidade, da empatia... 

Nossa como isso foi revigorante e eu não precisei dizer uma palavra aos insensíveis... 

E como isso me fez refletir sobre as várias formas de nos expressarmos... com tão poucas letras ou míseros sons... com um gesto ou um olhar... temos o poder de alavancar ou espezinhar ... temos o poder de fazer sorrir ou fazer chorar...

Claro que quem recebe os elogios ou os ataques também precisa saber como lidar com eles...  também podem usá-los para sua queda ou para sua ascenção... para sua derrota ou para sua evolução... 

Que o bem sempre vença o mal.. e que nossa forma de ver, sentir e viver seja a nossa contribuição para um mundo mais justo e feliz... que nosso sorriso e nossa evolução sejam dignos de aplausos... 

Amei a reportagem... obrigada, Talita... obrigada à Gazeta do Povo e a todos os leitores, especialmente, aos meus defensores... :) 

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